Brasil, o país da diversidade étnica

Brasil, o país da diversidade étnica

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Globalização, a Etnogênese e a Diversidade

Por Nilson Pereira













      Vivemos num mundo que caminha a passos largos para uma Globalização em todos os âmbitos. Esta simples palavra, Globalização, é a ordem de destrancamento de todas as formas de relacionamento humano no âmbito internacional, seja no conhecimento, seja na arte, seja nos esportes, seja na economia, seja até mesmo na política, é impossível hoje, mesmo para os países mais fechados como os Islâmicos por exemplo, não sofrer uma influência considerável  da tão evidente Globalização. Um mundo que, inevitavelmente caminha também para uma infleável transformação quanto a tolerância étnica (para não usar o termo mistura) como consequência direta desta Globalização tão aflorada no mundo contemporâneo. Podemos citar como exemplo os Estados Unidos, até então maior potência mundial, onde muitos cientistas sociais apontam um processo de etnogênese tamanho que segundo estes, brevemente se tornará um país bilíngue, alternando inglês e espanhol em seu território. A Alemanha moderna também pode ser um exemplo, onde os imigrantes turcos, polonesês e de outras etnias se misturam a idéia de alemão ''puro'', outrora defendida por Hitler e os seguidores do nazismo. É lógico que ainda existem países hostis as etnias distintas como o caso da Espanha por exemplo, ou crises geradas pela tamanha etnogênese, como os protestos de descendentes argelinos (outrora colônia francesa na África) na França há alguns poucos anos atrás, porém, é inevitável e mais do que isso, diria impositivo a aceitação da idéia de etnogênese no mundo causado principalmente pela Globalização a todo o vapor nos dias atuais, tanto que um dos principais motivos do apontamento do Brasil como uma das potências mundiais num futuro bem breve, é exatamente porque, segundo a grande maioria dos cientistas sociais, é o país que melhor sabe lhe dar com uma etnogênese muito aflorada (embora  possa surgir uma  pergunta de contestação a esta afirmação evidente em  sua cabeça ao ler este artigo como cidadão brasileiro, porém, é algo incontestável que em nosso país este assunto é tratado com muito mais respeito ou abertura se preferir).
    Alguns tratam o assunto da etnogênese como algo negativo, outros  como aspecto positivo, porém é indiscutível sua existência, e impossível ser indiferente a um fato como este. Logicamente, na medida que o processo de etnogênese aflora no mundo, corre em paralelo o preconceito e a intolerância, porém, é fato também que estes dois nunca foram tão denunciados como nos dias de hoje, seja pelas discussões intelectuais (onde geralmente começa as transformações sociais), seja pela mídia em geral, seja pelos esportes, seja pela política, nunca se discutiu tanto quanto a intolerância étnica, e até mesmo outros tipos de intolerância, como a de gênero, a religiosa, os bullyings nas escolas e Universidades, enfim, intolerância de todo o tipo, como consequência de todo o processo citado neste artigo desde seu início. Ainda não é possível imaginar um mundo sem intolerância alguma, e não sabemos se um dia será, porém, é exato que o mundo nunca se preocupou com tanta veracidade com a relação etnogênese/preconceito como hoje, por razões que fazem parte do cotidiano de todos os povos, de todas as nações em qualquer parte do mundo.     Este é um assunto que está longe de findar suas discussões, longe de um fechamento global numa única forma de visão, ou de ação, porém, nossa proposta com este blog, minha, e de todo o grupo, é suscitar opiniões, suscitar visões inerentes aos acontecimentos globais, é fazer com que pessoas se entendam, mantenham identidades e ao mesmo tempo se identifiquem num leque de tantas opções deste mundo tão Globalizado.       Aproveite, participe, se expresse.   

A Diversidade e suas tensas relações.

Por Vicente Dimas Santos.

      Cada escola, assim como outras instituições, tem a sua história, sua organização e suas diretrizes, o que as fazem serem diferentes uma das outras. Acompanhando este raciocínio, podemos perceber a comunidade escolar como um “organismo” formado por diversos grupos étnicos, cada qual com sua identidade e crenças.  No entanto, a escola e seu corpo de funcionários, têm encontrado muitas dificuldades para lidar com essa diversidade. Essas diferenças, por menores que sejam, estão se tornando problemas, quando deveriam trazer novas oportunidades de trocas de conhecimentos e experiências, entre os alunos, e entre alunos e professores.
        O professor deve ter como foco, os objetivos e os resultados que ele pretende alcançar, quando propõe uma atividade em sala de aula, para que possa abranger a todos os alunos, mesmo que usando métodos ou estratégias diferentes para “chegar” a cada um deles. E essas estratégias, que visam promover uma maior integração entre a comunidade escolar, passam pela diversificação dos trabalhos realizados com esses alunos, seja incentivando atividades em grupos (tendo o cuidado de não formar grupos homogêneos) ou individuais.
          Nesse momento, você deve estar pensando: “Bom, desenvolver uma atividade em grupos, na sala de aula é fácil.” Na verdade, a questão é muito mais complexa do que se pensa. Imagine uma escola pública, de médio porte, que fica situada na “fronteira” entre duas comunidades em guerra por disputas internas entre tráfico e milícias. Leve em conta também que, além de estar localizada em um local com grande histórico de violência, existam nessa escola inúmeros grupos sociais, completamente diferentes uns dos outros, e que por discriminação e preconceito, não fazem questão de se misturar e trocar experiências. Se unem em grupos homogêneos de ideologia parecida, ou sem ideologia alguma, para se isolarem dos demais ou até mesmo para pratica de violência contra os grupos de minorias, como homossexuais e grupos religiosos.
     O preconceito e as discriminações, muitas vezes começam no lar, quando são disseminadas e até incentivadas pelos próprios pais dos alunos, que acabam entendendo essa postura retrógrada como sendo comum e natural. Por isso, cada vez mais se faz necessário a participação dos pais e responsáveis na comunidade escolar, seja nas reuniões realizadas entre pais e mestres, bem como voluntários em diversas atividades que visam proporcionar uma maior integração entre as crianças e adolescentes que fazem parte dela.
     Com o intuito de conhecer melhor as dificuldades dos professores que trabalham em comunidades carentes, conversei com o professor de história do ensino fundamental da Escola Municipal Oswaldo Teixeira, Marcus Mortati. A escola fica situada em Quintino Bocaiúva, mais precisamente, na comunidade conhecida como Saçú, que tem acesso por rua de mesmo nome. Com um vasto histórico de violência e descaso, esta comunidade está situada em uma “fronteira” de guerra, entre três facções criminosas, que dificulta ainda mais o trabalho dos funcionários da escola na tentativa de agregar as diversidades e promover inclusão de alunos segregados. 

Segue aqui, um pedaço da conversa que tive com o professor Marcus:

Há em sala de aula e na escola em que trabalha atitudes preconceituosas, discriminatórias e racistas, por parte de alunos ou funcionários? Em que situações são possíveis identificá-las?

  Sim. Essas atitudes materializam-se em diversas situações. Podemos exemplificá-las, no preconceito religioso, onde alguns membros da comunidade escolar, de denominação neopentecostal segregam aqueles de religiões afro-brasileiras e os que participam das festividades de Cosme e Damião, dentre outras festividades tão populares no Rio de Janeiro. Os mesmos neopentecostais segregam os demais quando reunidos dentro da escola. Esse é um dos inúmeros exemplos que podemos citar numa miríade de pequenas doses de discriminação que alunos, professores, funcionários e responsáveis destilam no seu cotidiano. São observadas não só as discriminações étnicas (realizada nas relações branco-negro, bem como nas relações negro-branco, onde o negro também se mostra capaz de discriminar), mas também as de opção sexual, onde adolescentes são humilhados e até agredidos fisicamente; as de origem, onde crianças vindas da Região Nordeste ou de famílias nordestinas são discriminadas; e destacam-se também as ações discriminatórias advindas da tensa relação “favela-asfalto” e das relações entre alunos de comunidades dominadas por facções diferentes. Observam-se essas atitudes, como as mais comuns entre os membros da comunidade escolar, dentre outras mais sutis.

Que dificuldades os professores enfrentam ao tentar promover a inclusão escolar de alunos das chamadas minorias sociais?


     A maior das dificuldades, passa pela estrutura familiar precária, a que boa parte desses alunos está submetida. No cotidiano escolar fica evidente o pouco comprometimento familiar com essa questão. A ausência de responsáveis nas reuniões de “entrega de boletins” e em outras ocasiões em que são convocados é evidente. É uma luta desigual para os professores, já que passam poucas horas do dia com os alunos em comparação com a família, que passa, ou deveriam passar todo o restante do dia. 

Na prática, como podemos trabalhar com a diversidade dos alunos, respeitando e valorizando as diferenças?

   Em pequenas doses, e sem institucionalizar. Demonstrar exemplos, estimular boas condutas. Não apenas promover inclusão, mas sim, produzir união, aceitação e principalmente respeito pelo outro, dentro do cenário das diferenças. Não há regra que obrigue a crianças e adolescentes a “serem amigos”, mas sim incentivos e exemplos que podem partir do professor e dos funcionários da escola naturalmente. Ou seja, desenvolver uma aprendizagem significativa numa perspectiva social entre escola/professor/aluno/pais/comunidade.

Marcus Mortati, Professor I da disciplina de História, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, lotado junto à Escola Municipal Oswaldo Teixeira, 5ª CRE.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pesquisa sobre diversidade no âmbito das escolas





Foi realizada pelos idealizadores do blog uma pesquisa sobre diversidade/preconceito no Colégio Gama Filho, colégio da rede privada, localizado no bairro da Piedade, zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
Foram entrevistados alguns alunos na faixa etária de 14 a 17 anos, todos cursando a primeira série do Ensino Médio. 
    Utilizamos um questionário, onde foram colhidas informações sobre o tema anteriormente citado.
Com este, podemos observar a opinião dos alunos sobre o tema diversidade/preconceito e sua relação na sociedade, família e escola.

Pesquisa realizada entre os dias 12 e 19 de Novembro de 2010.

Sendo assim apresentamos os seguintes dados :


1º Questão levantada:


Foi perguntado se era e conhecimento dos alunos a identidade dos povos que deram origem ao povo brasileiro.

Apenas 1/3(15 %) dos alunos não souberam responder. Sendo que a maioria(75 %) demonstrou um conhecimento apenas parcial sobre o assunto, se limitando a responder  sobre os europeus e africanos, ignorando os indígenas que possuem uma forte marca em nossa identidade étnica.


2º Questão :


Foi questionado como o aluno avalia a diversidade cultural existente no povo brasileiro.

Houve quase unanimidade(81 %) na opinião de que este fator é uma qualidade existente na etnogênese brasileira. Apenas 6 % dos  alunos consideram um defeito e apenas 13% se posicionaram de forma indiferente.


3º Questão :


Foi indagado aos alunos se eles identificam alguma forma de preconceito em suas famílias.

 Nesta questão,  50% dos alunos disseram  nunca ter observado nenhuma manifestação ou comentário  preconceituoso no ambiente familiar.
Porém um percentual considerável( 31 %) dos alunos respondeu quase nunca observar  a existência de manifestação preconceituosa, e apenas alguns alunos(19 %) responderam observar com frequência.

4º Questão :

Nesta questão, foi questionado apenas aos alunos que responderam  anteriormente observar alguma forma de preconceito em seu ambiente familiar.

Houve um equilíbrio literal entre o preconceito racial e religioso(36 % cada ), seguido de perto pelo preconceito de gênero(28%).

5º Questão:

Questionamos aqui aos alunos se assunto da diversidade/preconceito é tratado em sua escola de forma clara e maciça.

A maioria( 68%) respondeu que frequentemente é abordado este assunto em sua escola, apenas 18 % reponderam quase nunca e apenas 14 %  responderam  nunca.

 6º Questão :

Questionamos se os alunos já observaram algum tipo de preconceito em sua escola.

Houve um equilíbrio nas respostas, mas a maioria( 56%) respondeu já ter observado. Dentre estes foi quase unânime o preconceito racial(70 %), sendo citado também o religioso, o de gênero e o social(cada um com (10 % cada).

7º Questão:

Pedimos a opinião dos alunos sobre qual seria a forma mais eficaz de tratar o tema diversidade/preconceito no ambiente escolar.

Tivemos diversas sugestões como  respostas dentre as quais se destacam;  mais aulas expositivas sobre o tema, a utilização de mídias (filmes, peças de teatro...) e campanhas interdisciplinares.

8º Questão:

Perguntamos a cada aluno, se já foi alvo de alguma manifestação  preconceituosa.

 A maioria(68 %) respondeu que não. Sendo que dentre aqueles que responderam sim(32%), voluntariamente todos citaram o tipo de preconceito mesmo sendo facultativo no questionário quanto a esta resposta.
O bullying(60%)  e o preconceito racial(40%) destacaram-se  como como as manifestações mais citadas.

9° Questão :

Perguntamos aos alunos como eles reagem ao ver alguma manifestação preconceituosa no seu dia-a-dia.

A maior parcela dos entrevistados(68%) respondeu ficar indignada, apenas 25 % responderam ficar indiferente e apenas 7% mencionaram achar natural.

10º Questão :

Mais uma vez pedimos a opinião dos alunos sobre alguma questão. Desta vez indagamos sobre qual seria a forma mais eficaz de reduzir o preconceito na sociedade em geral.

A maioria(60%) respondeu  que a educação no seio familiar seria a forma mais eficaz, seguida de educação na escola(30%), campanha governamentais( 5%), educação através dos meios de comunicação(3%) e adoção mais abrangente de políticas públicas(2%)  respectivamente.


A equipe do blog Historiosofia Social ,gostaria de agradecer ao corpo docente do Colégio Gama Filho,assim como o corpo docente do Colégio Estadual Ferreira Viana, pelo auxílio desempenhado ao nosso trabalho. Agradecemos também aos alunos abordados pela voluntariedade .

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Diversidade Cultural trazendo qualidade ao Ensino







O respeito à diversidade cultural do Brasil e as políticas de Estado para agregar as diferenças da sociedade brasileira, como a educação inclusiva, podem aumentar a qualidade do ensino no País. “Nós perdemos muito com a supremacia do conhecimento erudito, pois a cultura popular encontrada na vivência das minorias é, muitas vezes, mais útil e rica”, disse o secretário especial de Direitos Humanos, Perly Cipriano, durante a mesa-redonda A Educação em Direitos Humanos numa Perspectiva de Estado. A discussão fez parte do seminário Diferentes Diferenças, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

Cipriano apresentou uma perspectiva histórica do uso das diferenças como justificativa para a opressão das minorias. “Os índios e os negros foram colonizados sob a justificativa de que eram primitivos se comparados ao povo europeu. Entretanto, eles respeitavam suas mulheres”, destacou. Cipriano ressaltou, também, a necessidade do reconhecimento das diferenças para que exista uma contribuição educacional das diversas camadas da sociedade.

  Ana Maria Roudino, presidente do Instituto Interamericano de Direitos Humanos, destacou a educação como um mecanismo preventivo às violações dos direitos humanos. “O indivíduo que teve acesso à educação tem mais condições de reconhecer seus direitos e os direitos alheios”, afirmou. Ana Maria ressaltou o desafio futuro de se construir sociedades onde a dignidade humana não seja atropelada.

  O titular da Secad, Ricardo Henriques, explicitou as dificuldades encontradas para integrar a diversidade na educação. “Não se trata de colocar os direitos humanos como uma matéria a mais no currículo escolar e, sim, de promover uma radical mudança cultural”, explicou.

Desafio

O desafio, segundo Henriques, é preparar a sociedade para a integração das minorias. “Não basta que a polícia estabeleça uma norma que impeça a agressão injustificada de um negro morador da favela, mas que ele deixe de ser considerado suspeito simplesmente por ser negro e pobre. Assim é também com a educação”, afirmou.

Apresentaram suas palestras também Maurício Kuehne, do Departamento de Penitenciárias do Ministério da Justiça (Depen/MJ), Ricardo Balestreri, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e Lúcia Guerra, presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas.''

Fonte: Portal MEC


 COMENTÁRIO DO TEXTO:

por: Rodrigo Coelho

      


Como complemento a este texto publicado no Portal do MEC(Ministério da Educação e da Cultura),gostaria de comentar que  toda diversidade cultural existente em nosso país pode ser de grande relevância quando a tratamos como qualidade de educação e a unimos com as políticas públicas, pois assim acredito que tornamos a educação mais acessível e inclusiva. Assim, a percepção de  que e como vamos ensinar, torna-se de real importância para que o indivíduo acesse  a informação. Com tudo o ensino aliado a realidade cultural do indivíduo pode muitas vezes ser mais útil e rica.
     Esta nova proposta de ensino que surge neste cenário, pode ser o fator determinante para a formação de um cidadão pleno(consciente) em nossa sociedade.
      Somado a este novo ideal, teremos como resultado um cidadão  atuante no que diz respeito ao conhecimento dos seus direitos e deveres e também nos alheios, não permitindo que este seja ferido.             
     Portanto o grande desafio que esta sendo proposto a todos os profissionais da educação e também a todos que nela vêem um meio de mudança do quadro social e político no qual estamos fadados, é fazer com que esta seja feita de forma que estabeleça uma consciência e percepção da realidade que está  a sua volta.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Visão de Campo - Diversidade

por : Janderson Bispo



    Olá, começarei esta postagem com uma simples pergunta (espero que obtenha resultado ou resposta favorável para esta ) a qualidade da informação pode ser medida pela quantidade que a mesma é despejada sobre a sociedade? Foram dias e dias lendo e relendo um simples questinário aplicado a jovens entre 14(quartoze) e 17(dezessete) anos, estudantes, que enfatizaram, a informação existe, porém não é utilizada de forma adequada.Com perdão aos demais entrevistados hei de me concentrar na entrevista de Camila Dios (quinze anos) estudante da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana (confesso o ar de saudosismo que paira em meu coração, pois fui estudante da mesma) que demonstrou conhecimento e coerência, retratando muito bem o reflexo de como anda a aceitação dos nossos jovens em relação ao conteúdo exibido pelos meios de comunicação. Durante a entrevista, pôde-se perceber ainda um efeito colateral  à exposição maciça de diferenças de gênero sem qualquer aprofundamento ou intenção de realmente informar a sociedade sobre as diferenças existentes entre as pessoas .
   Ao decorrer da pesquisa, pude perceber que as intolerâncias raciais e reliogiosas  foram suavizadas e o convívio interracial já é mais frequente e está cada vez mais gerando uma redução no preconceito que outrora já fora gritante em nossa sociedade. O contra-ponto a essa "transformação social"é a intolerância de gêneros que me causa preocupação e estranhesa, pois o fato mais retratado nas mídias nos últimos anos causou uma espécie de ''saturação informativa'' aos nossos jovens, e foi muito bem retratado por Camila que ressaltou, durante uma conversa informal, que hoje em dia  é possível encontrar em qualquer programa televisivo indivíduos  homossexuais,  fato  este que, ao invés  de causar aceitação, gera saturação pois faz esta discussão entrar em um senso comum. Informar bem é uma coisa, satirizar, mostrar de forma caricata com fim de tornar mais plausível e aceitável é outra.
   Lembra da pergunta inicial ? Então, ajude-me e responda se todo este tipo de informação que está sendo passada pela mídia, pode realmente estruturar nossos jovens  para que  nas próximas gerações todos os cidadãos sejam tratados com direitos iguais.